Google+ Li e Indico: Memórias de um sargento de milícias de Manoel Antônio de Almeida

domingo, 17 de abril de 2016

Memórias de um sargento de milícias de Manoel Antônio de Almeida





Escrito em 1852 e publicado em capítulos no jornal, este clássico da literatura brasileira continua mais atual do que nunca. Se você não cismar de sofrer com a língua que é diferente do português que a gente usa hoje em dia, vai dar boas risadas com a malandragem que corre solta nas páginas deste livro.








Impressões

Esse livro é engraçado, relata a história de um homem, desde a infância até a vida adulta. Basicamente o menino é um peralta, um "aprontador" de confusão. É um menino mimado por seu padrinho e por muitas outras pessoas que vivem o livrando das bagunças que arruma.

O narrador passa a história toda conversando com você, e uma coisa que achei legal é que, esse narrador, não está vivenciando a história no momento que ela ocorre, ele já está no futuro. Na Verdade, ele está recontando uma história que ele conheceu. então fica assim, o narrador conta a história do passado, em um futuro que é passado para o leitor. Então, temos o passado, o passado futuro e o presente, onde o leitor está.

Muitas vezes o narrador diz: "Naquele tempo isso acontecia assim..", mas quando ele descreve a situação, já acontece de forma diferente para nós a forma atual do narrador. Confuso, né? Mas na leitura é tranquilo.

Vamos ver também muito sobre a construção social do país, de quais eram as pessoas que vinham para morar aqui, pois estamos historicamente no momento em que D. João VI foge de Portugal com medinho de Napoleão. 

Quem escreveu?

Manuel Antônio de Almeida nasceu em 1830, no Rio de Janeiro. Filho de uma família pobre, estudou medicina enquanto pagava as contas trabalhando como escritor. Vítima de um naufrágio aos 31 anos, publicou um único romance, Memórias de um sargento de milícias, clássico da literatura brasileira.

Outra obra de Manuel Antônio de Almeida

- Dois amores

Nenhum comentário:

Postar um comentário