Google+ Li e Indico: janeiro 2015

sábado, 31 de janeiro de 2015

1984 de George Orwell #LendoOrwell



1984 é uma das obras mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Publicado em 1949, quando o ano de 1984 pertencia a um futuro relativamente distante, tem como herói o angustiado Winston Smith, refém de um mundo de opressão absoluta. Em Oceânia, ter uma mente livre é considerado crime gravíssimo, pois o Grande Irmão (Big Brother), líder simbólico do Partido que controla a tudo e a todos, "está de olho em você".
No íntimo, porém, Winston se rebela contra a sociedade totalitária na qual vive: em seu anseio por verdade e liberdade, ele arrisca a vida ao se envolver amorosamente com uma colega de trabalho, Júlia, e com uma organização revolucionária secreta.




Impressões


Como diz o Abdael, esse é o livro para se ler uma única vez.

Em uma palavra: angustiante!

Tive que fazer uma pausa e promover um afastamento emocional para conseguir ler todo o livro. São muitas reflexões levantadas e muitas inquietações despertadas sem nenhum cuidado.

Orwell não está nem um pouco preocupado em ser cuidadoso ao tratar sobre como seria o futuro, levando em consideração as mudanças que estavam ocorrendo em sua época.

O mundo era tão absolutamente controlado que o Orwell o descreve assim:


Nesse futuro a memória individual não existe, as pessoas são levadas a ter uma memória coletiva, onde o Partido reescreve a história sempre a seu favor. Não sei você, mas tenho essa impressão algumas vezes, de me lembrar de um fato de uma maneira e todos a minha volta se lembrarem da mesma ocasião de uma forma diferente. É angustiante.

Winston, o protagonista, está assim, só com suas memórias e se afogando na agonia de entender o que acontece e não poder fazer nada para se livrar ou livrar os outros. Ao se sentir assim, ele decide ser a oposição ao Grande Irmão, líder do Partido, seu pensamento é:


Ele sabia que não poderia vencer o Partido agora, mas acreditava que poderia fazer parte de uma revolução, unindo-se a uma organização que possibilitaria uma vida livre as outras gerações.

Depois desse ponto, só lendo mesmo... não quero estragar a experiência de leitura de ninguém.

Quem escreveu:

Pseudônimo de Eric Arthur Blair, nasceu em 1903, na Índia, onde seu pai trabalhava para o império britânico, e estudou em colégios tradicionais da Inglaterra. Jornalista, crítico e romancista, é um dos mais influentes escritores do século XX, famoso pela publicação dos romances A revolução dos bichos (1945) e 1984 (1949). Morreu de tuberculose em 1950.

Outras obras:

- Revolução dos bichos
- Dentro da baleia e outros ensaios
- A flora da Inglaterra
- Na pior em Paris e Londres

domingo, 25 de janeiro de 2015

O mágico de Oz de L. Frank Baum

"Quando estava na metade do caminho, ouviu-se um grito fortíssimo do vento e a casa sacudiu com tanta força que Dorothy perdeu o equilíbrio e caiu sentada no chão. E então uma coisa muito estranha aconteceu. A casa rodopiou duas ou três vezes e começou a levantar voo devagar, Dorothy teve a sensação de que subia no ar a bordo de um balão. "Um ciclone atinge a casa onde Dorothy vive com os tios e ela e seu cachorro Totó são levados pela ventania e param na Terra de Oz. Por lá, Dorothy faz novos amigos - o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde -, encara perigos, vive histórias fantásticas e precisa enfrentar seus próprios medos. Depois de tantas aventuras, a menina descobre que seus Sapatos de Prata têm poderes mágicos e podem levá-la para qualquer parte. Mas não existe melhor lugar no mundo do que a própria casa. Um clássico indiscutível para todas as idades.


Impressões


Esse é um  daqueles livros que são categorizados como infantis, mas que ensinam e muito sobre a vida, em como lidar com nossas dificuldades.

A cada página lida é uma oportunidade de repensar suas prioridades e medos frente à vida. Porque as soluções de nossos problemas, inseguranças e indecisões, sempre, eu disse, sempre estão em nossas mãos. Não sei o porquê, mas a maioria das vezes, o ser humano escolhe sofrer, se sentir incapaz, ou temer frente as dificuldades que se apresentam.

O espantalho queria um cérebro, mas ele é quem sempre tinhas as melhores soluções às adversidades.

O homem de lata, esse queria um coração, porém, era sempre o mais preocupado e cuidadoso com seus amigos.

O leão, que sofria de temer a tudo e a todos, na necessidade, sempre estava pronto a proteger e enfrentar seus maiores medos.

Dorothy, queria voltar para casa, e só depois percebeu que poderia ter feito isso a qualquer momento no decorrer da história.

Todos resolveram seus próprios problemas quando perceberam que tinham alguém por quem fazer e que tinham todas as possibilidades dentro de si.

É, muitas vezes, nossos amigos são os que conseguem tirar de nós o que temos de melhor. Eles veem as qualidades, exatamente no ponto onde achamos que somos mais débeis, mais despreparados.

E viva aos amigos e a tudo que enxergam de bom em nós que nós não vemos!

Quem escreveu?

L. Frank Baum (1856-1919) experimentou diversas profissões antes de começar a escrever, incentivado pela sogra, que acreditava sobretudo em sua grande habilidade narrativa. Autor de inúmeros romances, poemas e roteiros, é mais conhecido pelo clássico O Mágico de Oz, sucesso que se transformou em série, com treze continuações.


Outras obras:

- The Marvelous Land of Oz
- Ozma of Oz
- Dorothy and the Wizard in Oz

*Não encontrei traduções desses outros livros para o português.