Google+ Li e Indico: abril 2015

sábado, 11 de abril de 2015

A biblioteca mágica de Bibbi Bokken de Jostein Gaarden e Klaus Hagerup



Havia alguma coisa incomum naquela mulher que o garoto Nils encontrou numa livraria, quando comprava um diário para iniciar uma correspondência com a prima Berit. A mulher, uma certa Bibbi Bokken, vagava diante das estantes numa espécie de transe, olhando para os livros como se fossem de chocolate ou marzipã. Quando Nils foi pagar a conta, ela ofereceu uma contribuição; tudo muito estranho.
Os dois primos decidiram investigar quem era a tal mulher e o porquê de suas atitudes suspeitas - as duas perguntas básicas de uma boa história de detetives. E, nessa investigação, acabam conhecendo a história dos livros, das bibliotecas e do fascínio que eles exercem sobre as pessoas há séculos.




Impressões

Um livro rapidinho de ser lido, mas devo confessar que não foi a melhor leitura do ano. Não que o livro seja ruim ou mal escrito, simplesmente, ele foi escrito para um público infanto juvenil, que não sou eu.

Li pela curiosidade de como retratariam a figura do bibliotecário, e posso dizer que achei um pouco bizarra, não me senti muito representada, sim pessoas, eu sou bibliotecária. Mas a personagem irá cumprir seu papel para a verdadeira razão de ser do livro, apresentar como uma biblioteca é organizada e falar um pouco de sua função social, além de passar rapidamente sobre a história do livro.

Li e indico para crianças/adolescentes de 10 a 12 anos que gostam de aventura, perigo e uma pitada de mistério.

Quem escreveu?


Jostein Gaarder nasceu na Noruega, em 1952. Estudou filosofia, teologia e literatura. A partir de 1991, ganhou projeção internacional com O mundo de Sofia.

Klaus Hagerup, nascido em1946, é poeta, diretor teatral e autor infantojuvenil premiado na Noruega.

Outras obras de Jostein Gaarden:


- O dia do coringa
- Vita brevis
- A garota das laranjas
- O mundo de Sofia

terça-feira, 7 de abril de 2015

Um corpo na biblioteca de Agatha Christie





O corpo de uma jovem é encontrado no tapete da biblioteca dos Bantry, às sete da manhã. A vítima é uma completa desconhecida e o casal Bantry decide chamar as autoridades para investigar o caso — e também, é claro, Miss Marple, detetive amadora e amiga da sra. Bantry.
Tudo se complica ainda mais quando chega até eles a notícia de outra adolescente morta, carbonizada dentro de um carro incendiado em uma pedreira. Qual será a possível conexão entre os dois incidentes?





Impressões

Ri muito lendo o diálogo inicial entre Dolly e Arthur quando são acordados com a notícia: existe um corpo na biblioteca. Passou exatamente a sensação de sonolência e a falta de entendimento das coisas que estavam acontecendo. Ali você já nota a cumplicidade desses dois.

Achei mirradas as aparições  de Miss Marple, devo dizer que esse é o primeiro que leio com ela, não sei se ela é mais ativa nas outras histórias... Acho que fiquei esperando a Ariadne, bem mais maluquinha e divertida.

Como sempre, encontramos um final surpreendente, mas esse livro não foi aquele que me tirou o fôlego, pois, a maioria das vezes que leio Agatha, sinto um desespero, uma ansiedade pelo final. Nesse, o caso não me empolgou muito, mas a leitura foi agradável e engraçada em diversos pontos. Bem, ler Agatha Christie nunca é tempo perdido!

Quem escreveu?


Agatha Christie é simplesmente a romancista de maior vendagem de títulos da história, atrás apenas da Bíblia e de Shakespeare, razão pela qual é conhecida como a Rainha do Crime. Seus oitenta romances policiais e coletâneas de contos já foram publicados em mais de uma centena de línguas no mundo inteiro. O sucesso de sua obra, ampliado pelas inúmeras adaptações para o cinema e para a tevê, é um tributo ao eterno fascínio de seus personagens e à absoluta engenhosidade de suas tramas.

Outras obras:


- Morte na Mesopotâmia
- A mansão Hollow