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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

E não sobrou nenhum de Agatha Christie




"Dez soldadinhos saem para jantar,/ a fome os move;/ um engasgou, e então sobraram nove." A inocente cantiga infantil ganha ares de terror quando surge em meio a dez pessoas confinadas numa ilha, todas carregando muita história por trás e enxergando pouca esperança pela frente. Mistério quanto ao passado, tensão no presente. Na propriedade da ilha, cujo dono misterioso nem o leitor nem as dez personagens sabem quem é, Agatha Christie construiu o romance policial mais famoso de todos os tempos.






Impressões


Quem gosta de romance policial, como eu, deve ter enlouquecido lendo este livro. A capacidade da Agatha em transformar uma cantiga infantil, um pouco macabra diga-se de passagem, em uma das melhores tramas de suspense é de se tirar o chapéu.

Já havia lido outros livros dessa autora, mas ver o poema se encaixar nos detalhes da história foi muito empolgante. Me diverti muito lendo e voltando à canção sempre que uma nova pista aparecia.

Um dos grandes diferenciais deste livros, com outros livros bem conhecidos da autora, é que este não possuí um detetive, ou uma pessoa específica em busca de pistas, o que vemos são pessoas em uma ilha, confinadas e aterrorizadas com o que pode acontecer.

Se nunca leu nada de Agatha Christie, esse é um bom livro para começar, se já leu, não perde mais essa história assustadora contada pela rainha do crime.

Quem escreveu?


Agatha Christie (1890-1976) é a mais famosa escritora de romances policiais do mundo, e uma das escritoras mais vendidas e traduzidas em todos os tempos. Durante praticamente cinquenta anos, a autora inglesa, considerada a Rainha do Crime, escreveu oitenta romances, várias coletâneas de contos e doze peças teatrais.

Outras obras:





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