A enfermeira Amy Leatheran é contratada para se juntar a uma expedição arqueológica no Iraque. Mas sua função ali tem bem pouco a ver com ruínas e artefatos: ela deve vigiar de perto a bela Luise Leidner, que está cada vez mais apavorada com a ideia de que talvez seu ex-marido não esteja tão morto quando acreditava.
Luise pode estar imaginando coisas. Mas o fato é que, uma semana após a chegada da enfermeira, a mulher é encontrada morta no próprio quarto, e agora cabe a Hercule Poirot identificar o assassino. Quem terá sido? Tudo indica que o culpado está entre os membros da equipe de cientistas...
Impressões
Se você não sabia, dona Agatha era uma pessoa que viajava muito, principalmente para lugares onde as escavações levam a descobertas históricas, isso porque, seu segundo marido, isso minha gente, seus segundo marido era arqueólogo.
E, para nossa sorte, todas essas passeadas pelo mundo renderam livros com plano de fundo nesses lugares e esse, que li esse mês, usou a própria profissão do marido como norte para a história.
O que vamos ter aqui? Bem, um assassinato e alguns suspeitos. Grande novidade, você dirá. Até aí, o enredo é o mesmo, e como sempre, aquele final surpreendente, porém, temos na trama, uma mulher assombrada por seu passado, sofrendo constantemente ameaças de seu ex-marido. Sempre que ela resolvia ter um novo relacionamento recebia cartas assinadas por ele prometendo que iria matá-la, por conta disso, nenhum de seus relacionamentos evoluíram.
Após alguns anos, ela conheceu um arqueólogo e se viu apaixonada por ele e conseguiu se casar, passaram dois anos e as cartas ameaçadoras voltaram a amedrontá-la. Ela estava com seu marido em uma expedição arqueológica na Mesopotâmia junto com outros profissionais, amigos de seu esposo de longa data.
Nesse momento o crime acontece, ela morre dentro de seu quarto trancado com uma pancada na cabeça. Como ela foi assassinada nesse ambiente?
Quem escreveu?
Agatha Christie (1890-1976) é a mais famosa escritora de romances policiais do mundo, e uma das escritoras mais vendidas e traduzidas em todos os tempos. Durante praticamente cinquenta anos, a autora inglesa, considerada a Rainha do Crime, escreveu oitenta romances, várias coletâneas de contos e doze peças teatrais.