Google+ Li e Indico: O sol é para todos de Harper Lee

domingo, 12 de julho de 2015

O sol é para todos de Harper Lee






Scout narra a rotina de um ambiente rural e pacato, as férias de verão com o irmão, Jem, e o melhor amigo deles, Dill, a curiosidade com os vizinhos, as travessuras inventadas, as aventuras na escola e a vida em família. O conjunto de pequenos casos nos transporta a um lugar de aparente quietude. No entanto, esse suposto relaxamento se transforma em desespero quando vemos a reação da população de Maycomb diante da denúncia contra Tom Robinson.





Impressões

Que livro lindo, sensível e cheio de amor!

Dizem que seu tema principal é o racismo, discordo disso, acredito que ele fale muito mais sobre o respeito que devemos ter com o outro, independente de qualquer diferença física ou ideológica. Relata sobre a importância de termos uma vida reta, obediente aos valores que acreditamos mesmo que isso nos custe muito.

É lindo ver o comprometimento do pai em criar duas crianças que sejam éticas e que olhem para o outro de forma igual e que trate com respeito todo o ser humano.

A autora foi muito feliz em trazer essa história pelos olhos de uma menina entre seus 6 a 8 anos, quando ainda temos o coração puro e as bobagens que pensamos quando crescemos ainda são todas regidas pela pura lógica.

Gente é gente, independente de como se pareça ou haja.
Ser nós mesmo ainda é o natural, não temos formas de ser para cada situação.

Li e indico muito! Uma escrita cativante e que te faz refletir em quais situações você está se deixando levar pela opinião dos outros e exercendo uma atitude descriminatória.

Deixo uma das muitas frases espetaculares desse livro. 


Quem escreveu?


Sair de Monroeville para Nova York foi a decisão mais acertada da vida de Harper Lee. Ao contrário da esmagadora maioria de escritores que traçam o mesmo caminho, Lee — ostentando um estilo tomboy, com o curso de Direito pela metade — chegou à cidade mais promissora dos Estados Unidos em 1949, fez amigos, conseguiu emprego, escreveu um romance que chegou às listas dos mais vendidos do país, ganhou o Pulitzer, teve seu livro adaptado para o cinema e ainda levou o Oscar. Tudo isso entre as décadas de 50 e 60. Feitos nada comuns para uma menina do interior, mesmo nos EUA.

Outras obras:


- Go Set a Watchman (sem edição no Brasil)

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